Mais três casos suspeitos de intoxicação por metanol são investigados no Paraná, informa Sesa
Caso suspeito de Maringá foi descartado.

No último boletim com informações sobre os casos suspeitos e confirmados de intoxicação por metanol no Paraná, divulgado neste domingo (12), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) notificou mais três suspeitas: uma mulher de 41 anos e dois homens de 20 e 55 anos, todos moradores de Curitiba.
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Até o momento, o Paraná segue com três casos diagnosticados, todos na Capital. Destes, apenas um paciente segue internado (homem de 60 anos) com quadro estável. Os pacientes de 71 anos e 36 anos já receberam alta.
Outros nove casos, as notificações de Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Cruzeiro do Oeste, Piên, Maringá, Toledo e três outros pacientes de Curitiba (mulher de 17 anos, homem de 65 anos e homem de 30 anos), já haviam sido descartadas pela Sesa.
Ao todo, o Paraná registrou 15 notificações, sendo três confirmados, nove descartados e três suspeitos em investigação.
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“Todas as notificações de casos suspeitos que chegam estão sendo tratadas com a devida celeridade e seguindo o protocolo de investigação e confirmação. A Sesa segue em alerta e é importante destacar que em se tratando de saúde o trabalho nunca para, então seguimos trabalhando com confiança e transparência na informação a população”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Antídoto
A Sesa recebeu do Ministério da Saúde, na sexta-feira (10), 84 frascos de fomepizol, que também é um antídoto utilizado no tratamento de intoxicação por metanol. Os insumos estão alocados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e serão descentralizados em momento oportuno. A Secretaria também realizou a compra de 424 ampolas de etanol farmacêutico, que já está sendo utilizado no tratamento de intoxicações por metanol. O quantitativo deve ser entregue na próxima semana. O Ministério da Saúde enviou ao Paraná 360 ampolas deste antídoto.
Três pacientes do Paraná já receberam o etanol farmacêutico como antídoto. O produto é encaminhado diretamente ao hospital que está atendendo o caso notificado pelo Estado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) nacional.
Cada paciente é avaliado individualmente, com base em critérios clínicos e laboratoriais, para definir a quantidade necessária de antídoto. Agora com um novo medicamento, a avaliação definirá qual antídoto o paciente irá receber.