Abertura da exposição ‘Maringá em Lino e Linhas’ acontece nesta segunda-feira (2)
Técnica da linogravura foi utilizada pela artista Andréia Gallo para retratar biodiversidade maringaense.
A exposição ‘Maringá em Lino e Linhas’ abre nesta segunda-feira (2), às 19h, no Espaço Central da AMTech, localizado no Piso Superior do Terminal Intermodal Urbano de Maringá. As obras criadas pela artista Andréia Gallo apresentam a biodiversidade de Maringá por meio da linogravura, técnica semelhante à xilogravura, mas que utiliza a reprodução de imagens por meio de placas de linóleo ao invés da madeira.
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“Uma das grandes características das minhas obras é abordar temas, formas e cores tipicamente brasileiros conferindo sempre uma tropicalidade às peças”, explica Andréia. “Maringá é uma cidade de biodiversidade farta, dessa forma, me debrucei sobre a riqueza biológica e a diversidade natural dessa vegetação da Floresta Estacional Semidecidual (FES) para criar as obras”.
Formada em Direito pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e em História da Arte pela Universidade de Palermo, na Argentina, a artista já participou de diversas exposições e desenha desde criança, mas conheceu as técnicas da gravura apenas durante a pandemia. “Foi amor à primeira vista. Comecei a fazer e nunca mais parei. O caminho foi longo, já que a linogravura exige materiais específicos e habilidades de escultura também, por isso é tão incrível”.
As obras expostas — que poderão ser visitadas gratuitamente pelo público entre os dias 3 e 26 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h30 —, combinam a linogravura com pintura e bordado, técnicas usadas pela artista com o objetivo de retratar aspectos naturais e antropológicos brasileiros.
Além da exposição, três oficinas de linogravura serão realizadas nos dias 13 e 14 de dezembro para os públicos infantil e adulto. As inscrições podem ser feitas até esta segunda-feira (2) por meio deste formulário. “A ideia é trabalhar a linogravura na prática. Assim, após a oficina, o público leva pra casa sua própria gravura. Amo ver as pessoas descobrindo as peculiaridades da técnica e se orgulhando da sua própria produção”, afirma Andréia.