POLICIAL

Maringaense vítima de assaltantes no Chile recebe alta e retorna à cidade

Maressa Nunes conseguiu voltar ao Brasil em voo comercial na noite de quarta-feira (3).

Maringaense vítima de assaltantes no Chile recebe alta e retorna à cidade
Ao desembarcar no Aeroporto de Maringá, Maressa agradeceu o apoio que tem recebido, ainda com dificuldades para falar. - Foto: Reprodução/Instagram

A jovem maringaense, que foi atacada durante tentativa de assalto no Chile, já está no Brasil. Maressa Nunes chegou em Maringá na noite desta quarta-feira (3), em um voo comercial, acompanhada da família. Ela estava internada na UTI desde o dia 24 de junho, em hospital de Santiago, com diversas fraturas faciais e hematomas pelo corpo. 

{compartilhar} 

“Em relação ao momento que estou vivenciando, eu não consigo nem explicar, porque é um misto de muitas emoções e, infelizmente, todas elas negativas. Minha expectativa é chegar no Brasil, operar e poder me olhar com outros olhos”, falou a jovem em entrevista exclusiva ao programa Encontro, da TV Globo. 

Ao desembarcar no Aeroporto de Maringá, Maressa agradeceu o apoio que tem recebido, ainda com dificuldades para falar. 

Relembre o caso

Conforme investigação, o ataque contra as brasileiras hospedadas em um apartamento em Santiago, no Chile, foi cometido por três homens. Elas pediram comida por um aplicativo e, pouco tempo depois, ouviram batidas na porta que pensaram ser do entregador. 

Ao abrirem, um homem armado entrou anunciando o assalto. “Eu só queria lutar pela minha vida. Ele me soltou e ligou para os amigos dele e falou: ‘Venham que está muito fácil’”, relatou Maressa. Depois disso, outros dois homens chegaram ao apartamento e tentaram estuprar as brasileiras. 

A amiga de Maressa, que não quis se identificar, relatou que a maringaense lutou contra os invasores. “Eu tenho certeza que o que ela fez ali foi para nos proteger porque a gente ia ser estuprada. Eu não sei explicar como está a minha cabeça agora, eu estou muito aflita. Eu deixei um pouco minhas dores de lado para socorrer minha amiga porque ela precisava bem mais”. 

A polícia chilena ainda não identificou os três suspeitos, que seguem foragidos desde o ataque. 

Maringa.Com
Por Gabrielle Nascimento