Entrevista com Dr. Batista, candidato à prefeitura de Maringá pelo Democrata
A entrevista com Dr. Batista é a quarta da série de matérias com os prefeituráveis de Maringá
Ciente da importância do papel eleitoral de cada cidadão, o Maringa.Com realizou uma série de entrevistas com os candidatos e candidatas à prefeitura de Maringá. As entrevistas consistem em um questionário com 13 perguntas abordando diferentes aspectos e problemáticas da cidade.
A programação para esta quinta-feira (5), como divulgado anteriormente, previa entrevista com o candidato Carlos Mariucci, no entanto, o mesmo não respondeu às questões. Seguiremos com a programação, apresentando as respostas de Dr. Batista:
Nome de Urna:
Dr. Batista
Nome completo:
Manoel Batista da Silva Júnior
Data de nascimento:
29 de Janeiro de 1953
Filiação (Partido):
Democrata (DEM)
Cargos políticos exercidos:
Dois mandatos de vereador em Maringá nos anos 1993/1996 e 1997/2000. Quatro mandatos consecutivos de deputado estadual nos anos 2007/2010, 2011/2014, 2015/2018 e 2019/2022.
Qual é a vocação de Maringá (turismo, indústria, educação, etc.) e qual será o foco para explorar e ampliar este perfil que a cidade possui?
As vocações de Maringá são: o agro-negócio, o comercio e a industria Nossa gestão dará suporte e apoio a esses seguimentos, principalmente porque são as principais molas que impulnsionam a economia do município. O apoio do poder publico nestas atividades, resultam em geração de empregos, lembrando sempre que Maringá é um grande polo regional.
Uma reclamação recorrente de quem mora na periferia é de que as ações governamentais ocorrem mais no centro. Se eleito, o que fará em prol da área periférica de Maringá?
Implantaremos a descentralização do governo, levando toda a estrutura administrativa para os bairros, através de uma agenda a ser definida pela própria sociedade.
Qual será o principal projeto cultural e como será realizado?
Definir juntamente com o seguimento cultural do Município, uma agenda para os quatro anos de nossa gestão. Vamos ouvir os grupos folclóricos, os artesãos, os artistas locais, conjuntos musicais, bandas, instrutores de fanfaras, feirantes, entre outros.
Nos últimos cinco anos, a população em situação de rua dobrou em Maringá. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Observatório das Metrópoles, em 2019 o índice foi 27% superior ao ano de 2018 e muitos indivíduos estão nessa situação há menos de um ano. Como o município pode auxiliar para que essas pessoas saiam da situação de rua?
Firmar convênio com as instituíções acolhedoras de moradores de rua, ampliando a sua capacidade de acolhimento, e dando às mesmas condições para atividades de laborterapia, preparando os acolhidos para a inserção na sociedade e no mercado de trabalho.
Após dois anos consecutivos em primeiro lugar como a melhor cidade do Brasil, Maringá caiu de posição e se encontra em segundo lugar no ranking "Desafios da Gestão Municipal (DGM)" que analisa quatro setores fundamentais: saúde, educação, segurança e saneamento e sustentabilidade. Na sua opinião, quais medidas deveriam ser tomadas para Maringá recuperar a liderança?
A recuperação pelo primeiro lugar no ranking, passa pela escolha de uma equipe altamente comprometida para as respectivas pastas, onde critérios serão estabelecidos, entre eles: competência, visão administrativa, espirito de liderança e busca pelos objetivos e metas traçadas.
A pandemia do Coronavirus acarretou uma crise no mercado formal em Maringá. De acordo com dados do Ministério da Economia, cerca de 9,5 mil maringaenses solicitaram o seguro-desemprego entre abril e junho de 2020. Este foi o maior patamar trimestral da série histórica, desde o ano 2000. De que maneira a prefeitura poderia amenizar esses números e quais seriam as medidas adotadas?
O primeiro passo é estabelecer a harmonia e o diálogo entre a ciência e a economia. Em conjunto com a Câmara de vereadores, ouvir os órgãos representativos do comércio, os profissionais da saúde, os representantes das igrejas, representantes da imprensa, onde o poder público apoiado pela sociedade, adotaria medidas de incentivar a manutenção do emprego, funcionamento alternativo de todas atividades, sem prejuízo às medidas sanitárias estabelecidas pela OMS.
O Plano de Mobilidade de Maringá, o PlanMob, tem como principal objetivo estabelecer um trânsito menos poluente, com maior qualidade no transporte coletivo e viabilidade para o uso de bicicletas como meio de transporte. Considerando a realidade maringaense, quais destes fatores seria o principal obstáculo a ser superado para a implementação do PlanMob de modo efetivo?
Para a efetiva implementação do PLANMOB, se faz necessário a adequação do mesmo na Lei Universal de Acessibilidade Urbana, e isso requer preliminarmente um amplo estudo. Buscaremos o melhor, para a segurança dos pedestres, ciclistas, motociclistas, portadores de necessidades especiais, veículos e ônibus, com a implantação de rotas acessivas.
Na sua opinião, qual é o principal problema a ser resolvido em Maringá? E como pretende resolvê-lo?
O grande problema em Maringá a ser resolvidos, são as intermináveis filas: são filas de espera nas creches, na aquisição da casa própria, nas consultas especializadas, na busca do emprego. Traçaremos metas a serem cumpridas ao longo dos quatro anos com apoio do governo Estadual e governo Federal.
CANDIDATOS – O intuito da série de entrevistas é fazer com que o público conheça um pouco mais sobre os candidatos, suas opiniões e propostas. Confira a data de postagem de cada matéria. A ordem estabelecida é alfabética:
Akemi Nishimori - PL (5 de outubro)
Anníbal Bianchini - PTC (6 de outubro)
Audilene Rocha - Progressistas (7 de outubro)
Carlos Mariucci - PT (sem respostas)
Dr. Batista - DEM (8 de outubro)
Eliseu Fortes - Patriota (9 de outubro)
Evandro Oliveira - PSDB (12 de outubro)
Homero Marchese - Pros (13 de outubro)
José Luiz Bovo - Podemos (14 de outubro)
Professor Edmilson Aparecido da Silva - PSOL (15 de outubro)
Rogério Calazans - Avante (16 de outubro)
Ulisses Maia - PSD (19 de outubro)
Valdir Pignata - Cidadania (20 de outubro)