CULTURA

Documentário ‘A Pedra Que Caiu do Céu’ estreia no dia 30 de maio, em Maringá

Dirigido pelo professor e pesquisador Rodrigo Gontijo, produção mistura narrativa pessoal com história do Bendegó, maior meteorito encontrado no Brasil.

Documentário ‘A Pedra Que Caiu do Céu’ estreia no dia 30 de maio, em Maringá
A sessão também contará com um um bate-papo entre Rodrigo Gontijo, Elizabeth Zucolotto, professora especialista em meteoritos do Museu Nacional/UFRJ, e Rael B. Gimenes, que trabalhou no desenho de som do documentário. - Foto: Reprodução/Alexandre Cassiano

O documentário ‘A Pedra Que Caiu do Céu’, dirigido pelo pesquisador e professor Rodrigo Gontijo, estreia na Sala Cine UEM no dia 30 de maio, às 19h30.  A produção entrelaça uma narrativa pessoal com a história do Bendegó, maior meteorito encontrado no território brasileiro.

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Segundo a sinopse, “através de sua existência quase mítica, o Bendegó se torna uma silenciosa testemunha das diversas violências sociais e culturais que marcaram o país, desde o final do século XIX até os dias atuais. A partir das marcas deixadas pelo tempo, o documentário revela camadas sobre memória e resistência.”

Rodrigo, que é professor do curso de Comunicação e Multimeios da UEM, é fascinado por astronomia desde a infância e descobriu, anos atrás, que o meteorito de cinco toneladas estava exposto no Museu Nacional, no Rio de Janeiro. 

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Quando o local pegou fogo, em 2018, a grande maioria do acervo foi queimado, menos o Bendegó. “Ele estava lá, intacto, no mesmo lugar, parecendo assistir toda aquela tragédia. Resolvi pesquisar sobre ele e comecei a ver sua proximidade com parte das violências sociais e culturais que o Brasil viveu”, explicou.

‘A Pedra Que Caiu do Céu’ começou a tomar forma em 2024. Durante uma viagem para a Bahia, Rodrigo visitou Canudos, cidade próxima do local em que o meteorito caiu em 1784, onde reuniu material para o documentário e conversou com moradores. 

Em março deste ano, o idealizador do projeto retornou ao sertão baiano para apresentar uma versão do documentário finalizado para os entrevistados. “Foi uma recepção maravilhosa, o filme levantou debates sobre a retirada da pedra, a ausência do poder público no local onde o meteorito caiu e emocionou muita gente lá”, comemorou. “Aproveitei para fazer mais uns takes e, agora, faremos a primeira exibição aqui em Maringá”.

A sessão também contará com com intervenção musical de Tatá Aeroplano e um bate-papo entre Rodrigo Gontijo, Elizabeth Zucolotto, professora especialista em meteoritos do Museu Nacional/UFRJ, e Rael B. Gimenes, que trabalhou no desenho de som do documentário.

Maringa.Com
Por Vanessa Santa Rosa