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Polícia Penal do Paraná inaugura fábrica de absorventes em unidade prisional

Estimativa é de que sejam produzidas 1,2 mil unidades por mês para atender mulheres privadas de liberdade.

Polícia Penal do Paraná inaugura fábrica de absorventes em unidade prisional
Com a futura expansão da produção, comunidades vulneráveis também serão beneficiadas, ampliando o alcance social do projeto. - Foto: Divulgação/AEN

A Polícia Penal do Paraná (PPPR), em parceria com o Conselho da Comunidade e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), inaugurou nesta quarta-feira (26) uma fábrica de absorventes na Cadeia Pública Hildebrando de Souza, em Ponta Grossa. O projeto visa garantir este item de higiene a todas as mulheres privadas de liberdade no estado.

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Quatro apenadas receberam qualificação profissional para atuarem no setor de trabalho da nova fábrica produzindo os materiais absorventes. As mulheres recebem pecúlio do Fundo Penitenciário do Paraná e remição de pena. A cada três dias de trabalho, um é reduzido da pena a ser cumprida.

A estimativa é que aproximadamente 1.200 absorventes sejam produzidos por mês. Com a futura expansão da produção, comunidades vulneráveis também serão beneficiadas, ampliando o alcance social do projeto. O Conselho da Comunidade contribuiu com a máquina e os insumos.

Foto: Divulgação/AEN

“Com essa fábrica estamos garantindo que as mulheres encarceradas tenham acesso a produtos essenciais para sua saúde e bem-estar. Este é um passo significativo para promover a igualdade e a justiça social dentro do sistema prisional do Paraná”, disse a idealizadora do projeto, Isabella Danesi, ex-aluna da UEPG e hoje voluntária do projeto.

A UEPG apresentou o projeto de extensão para a Fundação Araucária, que liberou a verba para o pagamento dos extensionistas que atuam no projeto.

Agência Estadual de Notícias