SAÚDE

UEL recruta pacientes para participar de estudo internacional sobre depressão; saiba mais

Interessados devem ter entre 18 e 74 anos, apresentar sintomas da doença, estar ou não em tratamento e concordar em participar da pesquisa. São 150 vagas.

UEL recruta pacientes para participar de estudo internacional sobre depressão; saiba mais
A equipe é composta por dois professores que atuam no Programa de Residência em Psiquiatria da UEL e seis médicos residentes. - Foto: Divulgação

Um projeto de pesquisa desenvolvido no Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) está recrutando pacientes acometidos por depressão para tratamento gratuito e participação em um estudo internacional. O estudo prevê utilização de uma ferramenta tecnológica utilizando Inteligência Artificial (IA) para analisar a indicação do melhor processo farmacológico.

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Os interessados devem ter entre 18 e 74 anos, apresentar sintomas da doença, estar ou não em tratamento e concordar em participar da pesquisa. Candidatos podem acessar o link do projeto e preencher o formulário com as informações.

Em Londrina, deverão ser recrutados 150 pacientes. Todos passarão por consulta médica detalhada. A equipe é composta por dois professores que atuam no Programa de Residência em Psiquiatria da UEL e seis médicos residentes.

O estudo é resultado de um contrato estabelecido entre a UEL, Pontifícia Universidade Católica de Londrina e Universidade de Oxford, na Inglaterra, que prevê a realização de pesquisa clínica e possibilitará o intercâmbio de estudantes da área médica. 

O médico psiquiatra e professor do curso de Medicina da UEL, Marcos Liboni, que integra o grupo de pesquisa, explica que o estudo e a plataforma possibilitam acesso a uma ferramenta que auxilie na indicação personalizada do melhor antidepressivo, evitando desistência no tratamento. Ele destaca a criação de uma base de dados com pacientes de três países, todos tratados com antidepressivos. "As informações fornecidas constituem um estudo pragmático para avaliação do tratamento, de forma comparativa", affirma.

De acordo com Liboni, a depressão acomete 280 milhões de pessoas em todo o mundo. Especialistas alertam que, em 2030, a doença deverá ser a maior causa de sofrimento entre pacientes. Os sintomas clássicos são tristeza por longos períodos sem uma justificativa, associada a perda do prazer em atividades que remetem à alegria. Alguns pacientes apresentam ainda um quadro de ansiedade.

Agência Estadual de Notícias
Por Gabrielle Nascimento